sábado, 16 de abril de 2011

A influência da propaganda

Concordo plenamente com a afirmação. Só esqueceram também de dizer que a propaganda estimula o consumo desenfreado e desnecessário, o consumo de doces e outros alimentos que fazem apenas mal a saúde, que expõe mulheres a condições de objetos sexuais (veja TODOS os comerciais de cerveja), entre outros problemas.
O único canal que minha filha de 3 anos assisti é a Discovery Kids que tem uma programação educativa voltada para crianças. O canal é ótimo, o único problema são os comerciais. Uma avalanche de propagandas apelativas. E claro, minha filha quer tudo de tudo.
Ontem fui ao shopping e minha filha viu numa loja de brinquedos uma boneca “doente”. Fazia dois dias que ela estava falando que queria a boneca doente que tinha injeção, estetoscópio, soro e outros acessórios médicos.
Preço da boneca? 199,90, isso mesmo, duzentos reais!
Minha resposta foi imediata. Filha, sem chance. Ela tinha direito a um presente e eu pretendia gastar até 100 reais.
Aí, ainda rodando pelo shopis, encontramos outra boneca “doente”, essa de uma marca genérica e por 67,90. Um preço alto, mas já mais aceitável. Comprei a boneca.
Chegamos ontem em casa por volta de 17 horas e ela brincou com a boneca por aproximadamente 1 hora e já perdeu o interesse. Hoje cedo brincou mais um pouco, e agora já quer outro brinquedo.
Isso é o que a propaganda faz. Estimula o consumismo, nos convence na amarra que algo é bom e que precisamos. Pura ilusão. Quase tudo que é anunciado não é necessário para nossas vidas.
Os publicitários estão na deles, criam propagandas cada vez mais chamativas que nos fazem pensar: Nossa, como vivi até hoje sem isso.
Agora cabe a nós adultos estabelecermos racionalmente o quanto podemos gastar em consumos supérfluos. Também cabe aos pais limitar seus filhos, ensiná-los o custo dos produtos e educar com firmeza, fazendo o que é necessário e não o que é mais cômodo.

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