sábado, 16 de abril de 2011

  Já nos tempos primitivos, o homem tem uma idéia de trabalhar com imagens em que estão fortemente ligado com o  desenvolver da civilização. Com o aperfeiçoamento de técnicas, a história do homem nos revela a vontade de reproduzir tudo com total fidelidade ao real.  A fotografia nos aproximou dessa idéia e fez com que a realidade fosse captada e impressa.
Vilém Flusser (http://br.geocities.com/vilemflusser_bodenlos/) em seu texto ” A necessidade de uma filosofia da fotografia ” critica que sempre se supôs que os instrumentos são modelos de pensamento. A sociedade, os inventa tendo por modelo seu funcionamento do corpo, mas algo faz esse mesmo criador a se alienar e se esquecer que seu corpo que foi a base de criação e torna o instrumento criado como seu o modelo para o mundo e para toda a sociedade, a aí uma inversão de papeis. O texto cita a falta de liberdade do fotógrafo, então Flusser aponta que “…liberdade é jogar contra o aparelho”. Os fotógrafos expermentais tentam obrigar o aparelho a produzir imagem que não está em seu programa. Não sabem que estam tentando resolver o problema da liberdade em um mundo dominado por aparelhos.
O cinema deu movimentos as fotografias e ficamos ainda mais mais próximos da reprodução da realidade. Porém, através de efeitos, as fantasias se tornaram próximas e possiveis aos nossos olhos.  A Televisão tem algumas carecteristicas do cinema, mas por estar mais próximo das pessoas e por estar mais relacionada com o presente, a TV se tornou o meio de comunicação mais eficiente. A TV tem um poder de divulgar qualquer mensagem para qualquer pessoa e é nesse assunto que eu vou me aprofundar um pouco mais.
Somos todos diferentes e temos interesses diferentes, e com essa divesidade de assuntos, inúmeras mensagens são captadas e assimiladas por quem não deveria. Podemos citar como exemplo as crianças. Cada vez mais temos como principais espectadores crianças e jovens com uma mente ainda não esclarecida que assistem as constantes cenas de violência tanto em noticiarios, em novelas ou jogos. Com maior freqüência as cenas eroticas vão ocupando lugar na programação que são um estimulo à erotização cada vez mais precoce de jovens e crianças. Quantas vezes já não nos deparamos com meninas de seis, sete anos usando mini-saia, tamancos querendo imitar as roupas das mulheres da novela, elas querem usar roupa de adulto, não mais de crinças; querem parecer mais atraentes sem nem ao menos saber para que, não sabem o significado disso. As imagens aparecem com vários assuntos em um curto espaço de tempo, e as crinaças muitas vezes não compreendem o que estão vendo e como conseqüência essas imagens vão atormentar a mente da crinça que não conseguem esclarecê-las. Cabe aos pais ou responsáveis e educadores tomar atitudes no sentido de evitar o uso indicriminado por seus filhos.
Outro problema independente do conteúdo, é que a TV é um meio de comunicação passivo, ou seja, não convida o espectador à reflexão. Segundo Hans Magnus Enzensberger( http://www.livroscotovia.pt/autores/d_e_f/e_4.htm ) os meios eletrônicos ( Rádio/TV ) mobilizam, querem ter um receptor sob controle. Ele propõe que as massas sejam mais ativas, criticas, livres, e que sejam elas as produtoras.

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